Autoconfiança: por que é importante e como ajudar seu filho a desenvolver essa competência emocional

Autoconfiança é uma competência emocional fundamental em qualquer idade. E em todas as esferas: da pessoal à escolar e profissional.

É o que faz a gente assumir o controle da vida. Ser capaz de encarar melhor os desafios. Olhar para um eventual fracasso e acreditar que aquilo não é o fim dos nossos sonhos e projetos.

Quer alguns exemplos do que estamos falando? E mais: quer saber como ajudar seu filho a desenvolver tudo isso?

Continue lendo este artigo que nós, do Colégio CCM, preparamos para você e veja:

  • Exemplos históricos de como a autoconfiança faz diferença na vida das pessoas
  • 7 dicas para ajudar seu filho a desenvolver autoconfiança
  • Lembrete final do nosso colégio

Exemplos históricos de como a autoconfiança faz diferença na vida das pessoas

A própria história está cheia de exemplos assim.

Uma das mais simbólicas é a de Thomas Edison. Se fosse por conta da escola, muito provavelmente ele não teria desenvolvido sua autoconfiança. Um dos seus primeiros professores disse que ele era muito burro para aprender qualquer coisa.

Por sorte (dele e nossa), o inventor da lâmpada teve uma mãe sábia, que ocultou a mensagem e foi capaz de reverter favoravelmente a situação. Assim, mesmo com as mais de mil tentativas sem sucesso, ele acreditou e chegou à sua grande criação.

Outra que é quase inacreditável é a do Walt Disney. Antes da fama ele, que é um ícone da criatividade e inovação, foi demitido de um jornal onde trabalhava e ouviu do seu ex-chefe que não tinha boas ideias.

O que eles dois – emais Steve Jobs, os Beatles, Elvis Presley e tantos outros que fizeram diferença – têm em comum?

Confiaram em si e persistiram, independentemente de uma ou mais situações desfavoráveis iniciais.

7 dicas para ajudar seu filho a desenvolver autoconfiança

A boa notícia é que autoconfiança se aprende. Se treina. E você pode ajudar seu filho a desenvolver.

Veja algumas dicas de como fazer isso.

E um spoiler: elogios ajudam, mas é importante saber como fazer isso. Em excesso podem ser um tiro no pé.

  • Coloque toda a sua atenção e interesse no que a criança está apresentando para você

Se o seu filho contou uma história, fez um desenho, cantou uma música, enfim, fez alguma atividade e está mostrando para você, desligue-se do mundo e volte os olhos para ele.

Ouça o que ele tem a dizer, comente, elogie (mais dicas sobre isso no item 4), faça perguntas, mostre seu orgulho, abrace-o, envolva-se de corpo e alma naquilo.

Você estará colaborando para que ele se sinta valorizado, capaz e reconhecido. Isso ajuda a aumentar sua autoestima, que também está diretamente ligada à autoconfiança.

 

  • Críticas, sim, mas ao comportamento, nunca à criança

Ainda falando sobre autoestima, vale ressaltar um detalhe que pode parecer pequeno, mas que tem um peso enorme.

Se o seu filho fez algo que não foi legal – como, por exemplo, responder você com grosseria –, não chame ele de grosso. Isso acaba criando rótulos.

Critique o comportamento. Deixe claro que não gostou da forma como ele falou com você, do tom de voz que usou etc..

 

  • Estimule a busca pelo autoconhecimento desde cedo e respeite seu jeito de ser

Se a autoestima está ligada à autoconfiança, o autoconhecimento também.

Quanto mais qualquer pessoa se mostra e se observa, mais chance de descobrir quem ela é, do que gosta, quais os seus interesses e aptidões, o que ela faz com prazer e bem feito etc..

Em resumo, mais chance de ela ir além.

Essa busca pelo autoconhecimento pode ser de várias formas.

Por exemplo:

  • incentivando a criança a tentar coisas novas – sem expectativas ou cobranças, deixando que ela erre e tente de novo, e reforçando o seu potencial para conseguir o que quiser, independentemente do que o outro faleou do cenário atual
  • dandoabertura para ela falar o que pensa e sente – desde que ela seja respeitada por isso
  • por meio da prática de meditação etc.

 

  • Elogios verdadeiros, pelas atitudes e na medida

Elogios são fundamentais. E nem precisamos falar muito sobre isso. Você sabe como eles são estimulantes.

Mas, para que funcionem de forma a aumentar a autoestima, é importante primeiro que eles estejam ligados a empenho, persistência, dedicação.

Ou seja, quando seu filho estuda e tira boa nota por isso. Quando depois de várias aulas, ele começa a nadar. Quando arruma a cama.

Aliás, vale elogiar também o próprio esforço e perseverança. Mesmo que ele ainda não tenha conseguido o que queria.

Voltando para o caso da natação, por exemplo, você pode comentar o quanto ele evoluiu na habilidade de bater as pernas.

Só não aconselhamos elogios, quando são:

  • emexcesso: porque eles vão acabar sendo banalizados e o impacto não será o mesmo
  • exagerados comparativos e irreais: do tipo, “você é o melhor”, “você é o mais inteligente” etc.: isso pode fazer com que ele comece a se cobrar uma perfeição que não existe ou a acreditar que não precisa fazer nada para conseguir as coisas
  • forçados: porque a criança vai perceber que você está falando só para agradar e poderá se sentir mais insegura

 

  • Mostre que você confia nele

Uma forma de fazer isso é dando algumas responsabilidades de acordo com a idade.

Se vocês têm um cãozinho, você pode pedir que ele passe a trocar a água do pet ou o leve para passear.

E aqui a gente volta à questão da autoestima. Ele vai se sentir importante e útil.

  • Deixe claro que você estará sempre ao seu lado

Mostre que você o ama, que estará sempre ao seu lado. Tanto como um ponto de apoio, quanto para ajudar na conquista de objetivos.

Isso diminui o medo de ele arriscar o novo.

  • Não subestime o poder das palavras

Por fim, lembre que o que falamos e pensamos a respeito de nós mesmos tem uma influência imensa sobre como nos sentimos e como agimos.

Portanto, crie com ele o bom hábito de praticar afirmações positivas, do tipo:
“Eu quero, eu posso, eu consigo.”, “eu sou corajoso”, “eu mereço”, “eu sou capaz”, “eu sou ótimo nisso”.

Lembrete final do nosso colégio

E, claro, ajuda quando você tem parceiros de educação que também pensam e valorizam tudo isso.

Aqui no Colégio CCM, os processos emocionais ganham importância no ensino. Sabemos que é preciso desenvolver, nos alunos, autoconfiança, capacidade de reflexão, de escuta e de argumentação.

E isso não é só discurso.

Outro dia, no quadro de uma das turmas, tinha um recadinho simpático para os alunos: “Boa prova, crianças. Lembre-se! 1) Matemática não vale sua felicidade 2) Estou aqui para te ajudar 3) Você consegue!”.

Porque sabemos que eles só precisam acreditar que são capazes.

E você? Como tem colaborado para aumentar a autoconfiança do seu filho? Conta para a gente aqui nos comentários. A sua dica pode ajudar outra família também.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão do WhatsApp