Quais as vantagens de ter uma hortinha na escola (com dica de como fazer uma em casa)

Como diz um provérbio popular: “as palavras ensinam, os exemplos arrastam”. Nós concordamos e acreditamos que isso é ainda mais verdade quando estamos lidando com crianças e adolescentes.

Naturalmente eles imitam e são inspirados por pais, professores e todos com quem convivem.

Uma prova clara está no vídeo Children see, children do, que viralizou durante um período.

Mas por que estamos falando sobre isso? Para mostrar uma primeira grande vantagem das hortinhas na escola.

Entre muitos outros benefícios didáticos ou para a vida prática, elas são uma forma não verbal de transmitir valores e hábitos saudáveis.

Continue aqui com a gente e veja alguns dos ganhos para os alunos e a comunidade:

  • Promoção da saúde
  • Laboratório vivo para uma série de atividades didáticas
  • Estímulo à conexão com a natureza
  • Criação de consciência ambiental
  • Estímulo de habilidades importantes
  • Exemplo para ser replicado em casa

 

  • Promoção da saúde

É natural que o que os alunos vivem na escola tenha grande repercussão nas suas vidas práticas.

E isso se torna especialmente útil quando o que eles experimentam nesse ambiente é algo saudável e, ao mesmo tempo, prazeroso como provar frutas, verduras e legumes colhidos diretamente da natureza. Todos com uma imensa variedade de cores e cheiros, formas e nutrientes.

A experiência positiva acaba estimulando o descascar mais e desembalar menos entre as crianças e os adolescentes.

 

  • Laboratório vivo para uma série de atividades didáticas

A horta é um laboratório vivo para uma série de atividades didáticas. É como se fosse uma sala de aula a céu aberto.

Acompanhando de perto o desenvolvimento de plantio, cultivo e colheita das diferentes espécies, os alunos acabam despertando o interesse por biologia, geografia, história, física e química, especialmente.

Basta que os professores aproveitem para estimular, por exemplo:

  • o estudo da origem das espécies, pesquisas de como elas são consumidas nas diferentes culturas ou utilizadas na medicina em vários períodos da história
  • a exploração de temas como fotossíntese, nutrientes dos grupos de alimentos, os ciclos de vida
  • a identificação das espécies típicas de cada região, o entendimento prático das etapas do setor primário da economia e etc.

 

  • Estímulo à conexão com a natureza

Um dos grandes benefícios é a possibilidade de, mesmo nos centros urbanos, os alunos terem a chance de se reconectar à natureza e muito provavelmente se interessar por ela.

Sem dúvidas, esse contato faz bem para a saúde mental de todos.

Ajuda a reduzir problemas típicos desse mundo exageradamente exposto à tecnologia e aos estímulos eletrônicos. Especialmente estresse, ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade, tão comuns hoje em dia nas crianças e adolescentes.

Além disso, promove sensações de bem-estar emocional e aumenta a qualidade do sono noturno.

Para completar, estar perto da terra, ensina sobre a vida e a morte, a sobrevivência, a paciência, a perseverança, a adaptação, a transformação etc.

  • Criação de consciência ambiental

Além do contato com a natureza ser saudável física, mental e emocionalmente, ele ajuda a criar consciência ambiental nos alunos.

Eles percebem na prática o impacto das ações humanas no meio-ambiente, a necessidade de preservação das espécies, a importância das práticas sustentáveis e também do uso adequado da terra.

 

  • Estímulo de habilidades importantes

A oportunidade de que a horta seja feita e cuidada pelos alunos – preferencialmente em grupo – traz benefícios ainda maiores.

Primeiro, funciona como um recurso pedagógico, capaz de estimular uma série de habilidades, como:

  • responsabilidade
  • cooperação / cocriação
  • paciência
  • proatividade
  • raciocínio científico
  • autonomia
  • criatividade e etc.

Também ajuda na autoestima, na medida em que as crianças e adolescentes plantam e colhem resultados concretos.

E, para os menores, mexer com terra e plantas, cavar, regar e etc. Ainda tem um ganho extra: é fundamental para o desenvolvimento sensorial e corporal, além de aprimorar a coordenação motora fina (necessária para pegar o lápis e dominar a escrita).

 

  • Exemplo para ser replicado em casa

O mais legal é que tudo que os alunos aprendem na escola acaba sendo um incentivo para que eles repliquem a ideia nos ambientes que frequentam ou que vão frequentar futuramente.

Em outras palavras, é bem comum que esse contato com a horta gere o interesse em ter uma em casa também.

E, para quem se interessar, aí vai um passo a passo de como fazer isso.

  • Escolha um local ideal

Se você mora em casa com quintal, perfeito. Apartamentos com varanda também ajudam. O importante é ter um espaço que receba luz natural pelo menos por um período todo dia.

  • Escolha as espécies adequadas para o seu espaço

Se você tem quintal, é mais fácil. Dá para plantar inclusive árvores frutíferas. Em apartamento é mais fácil focar em folhas e temperos. Algumas boas ideias são rúcula, manjericão, tomate cereja, alecrim, alface e etc.

  • Prepare a terra

Comece comprando terra adubada, de preferência sem aditivos químicos. Revolva a terra para que ela se solte antes de fazer o plantio.

Se quiser incrementar, coloque pedrinhas no fundo do vaso para ajudar na drenagem.

  • Plante

Depois disso tudo, vem o mais importante: distribuir as sementes ou colocar as mudas na terra.

Depois é só ir regando e avaliando se a quantidade de água e luz estão adequadas para cada planta.

Como um espaço de humanização, onde os alunos vivenciam experiências e diferentes formas de conhecimento, o CCM não poderia deixar de ter uma hortinha.

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